CNDHC empossa 20 novos Comissários: A mensagem é de união para um Cabo Verde melhor

 “Todos devemos dar o nosso máximo para ter um Cabo Verde melhor e só podemos fazer isso com a contribuição e o profissionalismo de cada um”. Esta é a mensagem  da presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC), Eurídice Mascarenhas para os 20 novos comissários empossados esta manhã (26) na sede da Comissão.

O empossamento aconteceu no âmbito da última plenária do ano, em que estiveram presentes quase todos os 30 comissários da Instituição. Os novos comissários que vão iniciar o seu mandato este ano, mostraram-se totalmente disponíveis e abertos para auxiliar no trabalho de promoção e proteção dos Direitos Humanos em Cabo Verde. 

“A Comissão não existiria sem os comissários”. Mascarenhas considera esses profissionais peças fundamentais pela sua entrega, dedicação, espírito crítico e colaboração. 

Com o ato de hoje os comissários que estavam em falta em determinados sectores foram todos nomeados e identificados. É o caso, por exemplo, da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde. “Agora podemos estar mais conectados e de forma mais articulada com todas as camaras municipais do país”, diz satisfeita a presidente. 

Também faz parte do grupo representantes das confissões religiosas, dos partidos políticos, dos sindicatos, dos jornalistas, das organizações da sociedade civil (…) Isso reflete uma composição muito plural e que vai dar uma dinâmica importante nos trabalhos que a CNDHC tem em andamento e no desenvolvimento da promoção dos Direitos Humanos e Cidadania em Cabo Verde.

Desde 2004 que Cabo Verde trabalha com comissários que têm dois mandados de três anos. Na sequência também houve eleição do novo conselho coordenador, composto por um elemento da sociedade civil e um elemento em representação governamental e eleitos por unanimidade.

A CNDHC tem por missão a proteção, promoção e reforço dos Direitos Humanos, da Cidadania e do Direito Internacional Humanitário em Cabo Verde, funcionando como órgão consultivo das políticas públicas nesses domínios e como instância de vigilância, alerta precoce, monitoramento e investigação nessas áreas.