Conheça os cinco vencedores do Prémio Nacional Direitos Humanos 2023

Elisabete Dias, Josefina Chantre, Mamado Bari, Cenorf e a Escola Técnica João Varela de Santo Antão, são os cinco vencedores do Prémio Nacional dos Direitos Humanos 2023, atribuídos pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNHDC). Também foram atribuídas menções honrosas.

Na categoria reportagem, para a Comunicação Social, foi distinguida a reportagem “A problemática dos doentes mentais na Cidade da Praia”, da jornalista Elisabete Dias, da Record Cabo Verde.

Josefina Chantre Fortes foi a vencedora na categoria Ativista Social. O galardão foi em reconhecimento ao “valioso contributo” que tem vindo a prestar na promoção dos direitos das mulheres e meninas.

Na categoria Artigo Científico, o vencedor foi Mamado Bari, que concorreu com um artigo sobre a mutilação genital feminina no direito cabo-verdiano.

O Centro Nacional Ortopédico e de Reabilitação Funcional (Cenorf) conquistou o prémio na categoria Organizações Não Governamentais (ONG), pelo trabalho que tem vindo a prestar em prol da saúde e reabilitação das pessoas com deficiência motora.

E o prémio escola Amiga dos Direitos Humanos foi atribuído à Escola Técnica João Varela, do Porto Novo, Santo Antão.

A qualidade dos trabalhos apresentados a concurso foi reconhecida pela presidente da CNHDC, Eurídice Mascarenhas, frisando que a edição deste ano revelou o quanto a sociedade civil está empenhada e se dedicando de forma voluntária aos Direitos Humanos e que a mesma merece ser incentivada cada vez mais.

Neste sentido, Mascarenhas lamentou o facto de ter apenas um prémio por categoria, acrescentando que a Comissão vai trabalhar para, futuramente, ter, pelo menos, três prémios por categoria.

O prémio bienal distingue personalidades e instituições que com as suas ações, conduta ou atividade têm contribuído para a promoção, reflexão e defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania em Cabo Verde.